18/03/2014

CAPLE

Certificação do PLE através de EXAMES

Os exames de PLE do CAPLE-FLUL, unicamente destinados a cidadãos estrangeiros, são aceites para efeitos de estudos, carreira académica, emprego, obtenção de nacionalidade portuguesa, etc., por diferentes entidades e instituições nacionais e estrangeiras.

Os seis exames do CAPLE avaliam a competência em português como língua estrangeira (PLE) correspondente aos seis níveis (A1 a C2) do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR), independentemente do seu percurso de aprendizagem desta língua e do local onde a desenvolveram. 

A aplicação dos exames é feita na rede dos mais de 100 LAPE existentes no mundo (pesquise na lista de LAPE o país e local pretendido), sob a responsabilidade dos respetivos coordenadores.

A avaliação das respostas dos candidatos bem como a publicação dos resultados e a emissão dos certificados e diplomas são assumidas pelo CAPLE. 




O que são o ALTE e o CAPLE?







A Universidade de Lisboa, através do CAPLE, é membro fundador da ALTE e tem colaborado em muitos dos seus projetos.


Os principais objectivos da ALTE são:
  • criar um quadro de níveis de proficiência de modo a promover o reconhecimento transnacional da certificação, em especial na Europa;
  • criar padrões comuns para todos os estádios do processo de avaliação das línguas – produção, aplicação, correcção, classificação e análise de exames;
  • colaborar em projectos conjuntos, na troca de ideias e conhecimentos.


Criado, em 1998, o CAPLE – Centro de Avaliação e Certificação de Português Língua Estrangeira é, desde 31 de março de 2015, uma Unidade orgânica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

A Unidade CAPLE é dotada de autonomia científica e desenvolve a sua atividade nos domínios de:
  • avaliação e certificação da proficiência em português língua estrangeira (PLE),
  • formação e investigação relevantes para aqueles domínios, 
A sua atividade é reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, pelo Ministério da Educação, através da Direção-Geral da Educação, e pelo Ministério da Administração Interna, através do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.


Sistema de Avaliação e Certificação de Português Língua Estrangeira (Protocolo, 2 de março de 1999) assegura o processo de exames e o reconhecimento de vários níveis de competência comunicativa de PLE.


Certificados e Diplomas de PLE


Os níveis de PLE são cinco, correspondendo a cada nível um certificado ou diploma:
  • DAPLE -  Nível 4 – Diploma Avançado de PLE
  • DUPLE -  Nível 5 – Diploma Universitário de PLE

Tabela de comparação com outros Sistemas de Certificação,
no Quadro de Referência ALTE dos Exames de Língua

Nível 1
Iniciação
Nível 2
Limiar
Nível 3
Independente
Nível 4
Avançado
Nível 5
Superior
Alemão
Grundbaustein Deutch ais Fremdsprache (GBS DaF)
Alemão
Zertifikat Deutsch (ZD)
------
Alemão
Zentrale Mittelstufenprüfung (ZMP)
Alemão
Zentrale Oberstufenprüfung (ZOP)
Kleines Deutsches Sprachdiplom (KDS)
Inglês
Key English Test (KET)
Inglês
Preliminary English Test (PET)
Inglês
First Certificate in English (FCE)
Inglês
Certificate in Advanced English (CAE)
Inglês
Certificate of Proficiency in English (DSE)
-------
Espanhol
Certificado Inicial de Espanõl (CIE)
Espanhol
Diploma Básico de Espanõl (DBE)
--------
Espanhol
Diploma Superior de Espanõl (DSE)
Francês
Certificat d’Études de Français Pratique 1 (CEFP1)
Francês
Certificat d’Études de Français Pratique 2 (CEFP2)
Francês
Diplôme de Langue Française (DL)
Francês
Diplôme Supérieur d’Études Françaises Modernes (DS)
Francês
Diplôme de Hautes Etudes Françaises (DHEF)
Italiano
Certificato di Conoscenza della Língua Italiana Livello 1 (CELI 1)
Italiano
Certificato di Conoscenza della Língua Italiana Livello 2 (CELI 2)
Italiano
Certificato di Conoscenza della Língua Italiana Livello 3 (CELI 3)
Italiano
Certificato di Conoscenza della Língua Italiana Livello 4 (CELI 4)
Italiano
Certificato di Conoscenza della Língua Italiana Livello 5 (CELI 5)
Português
Certificado Inicial de Português Língua Estrangeira (CIPLE)
Português
Diploma Elementar de Português Língua Estrangeira (DEPLE)
Português
Diploma Intermédio de Português Língua Estrangeira (DIPLE)
Português
Diploma Avançado de Português Língua Estrangeira (DAPLE)
Português
Diploma Universitário de Português Língua Estrangeira (DUPLE)





Centro de Avaliação de Português Língua Estrangeira
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Alameda da Universidade
1600-214 Lisboa, Portugal
Correio-Electrónico:  caple@letras.ulisboa.pt



O Português para falantes de outras línguas


Este referencial de formação, homologado a 22/04/2008, é o resultado de uma parceria estabelecida entre a Agência Nacional para a Qualificação (ANQ), a DGIDC e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), destinada à produção de materiais pedagógico-didáticos de apoio ao ensino da língua portuguesa a aprendentes adultos, não nativos, a residir ou a trabalhar em Portugal em resultado dos fluxos migratórios.


O conjunto destes materiais/publicações são da autoria de Maria José Grosso, Ana Tavares e Marina Tavares e destina-se, pois, a adultos não nativos:
  1. os primeiros documentos (o utilizador elementar + actividades) visam um perfil linguístico-comunicativo de saída corresponde ao nível A2 do QECR para as Línguas; 
  2. a publicação de 2009 tem por objetivo capacitar um falante correspondente ao nível B2 (QECR).
Na base da construção destes materiais está a noção de que o direito à igualdade e à cidadania passa, necessariamente, pelo domínio da língua e da cultura que lhe está subjacente.




GROSSO, Maria José; Ana Tavares e Marina Tavares
Lisboa, ANQ /DGIDC /IEFP, 2008


Esta publicação:
  • foi homologada a 22/04/2008;
  • tem como objectivo o desenvolvimento da proficiência em língua portuguesa, para um aprendente/formando que pretende chegar ao nível utilizador elementar;
  • destina-se a adultos, recém-chegados a Portugal que, por diversos motivos, querem ou necessitam de desenvolver eficazmente competências em língua portuguesa que viabilizem a sua integração social e profissional.
  • O perfil linguístico-comunicativo de saída corresponde ao nível A2.




GROSSO, Maria José; Ana Tavares e Marina Tavares
Lisboa, ANQ /DGIDC /IEFP, 2008.



Exemplos







GROSSO, Maria José; Ana Tavares e Marina Tavares
Lisboa, ANQ /DGIDC /IEFP, 2009.

"[...] o Utilizador Independente destina-se essencialmente a formadores/ensinantes de aprendentes adultos (não nativos) já com competências em língua, com o nível de proficiência A2, Nível Elementar, e que, por necessidades várias, designadamente as que se prendem com razões socioeconómicas, familiares, melhoria de vida e plena integração, querem continuar a desenvolver as competências em Língua e Cultura Portuguesa." (In: "Introdução", p. 5)

Esta publicação:
  • dá continuidade ao desenvolvimento da proficiência em língua portuguesa, objecto das publicações anteriores que tinham como destinatário o utilizador elementar;
  • centra-se num aprendente/formando que pretende chegar ao nível utilizador independente;
  • apresenta-se estruturado em duas partes: A 1ª parte introduz a temática, bem como descritores do nível B (utilizador independente falante de outras línguas), e apresenta um conjunto de fichas modulares, testes e modelos. A 2ª apresenta exemplos práticos para a realização de tarefas, actividades e exercícios.
  • Revela um nível de complexidade maior que as publicações antecedentes, pois visa um perfil linguístico em que o aprendente está capacitado a debater assuntos concretos e abstractos, persuadir, reformular informação ou expressar a sua opinião.




Diversidade Linguística na Escola Portuguesa




Coord.: Maria Helena Mira Mateus,
projecto de investigação executado pelo ILTEC em colaboração com aDGIDC/ME,
decorrido entre Março de 2003 e Março de 2007.
Recursos:
«CD1 - Primeiros Resultados»(2005)
e
«CD2 - Análises e Materiais» (2006).


Decorrente das consequências do fluxo imigratório recente, foi criado este projecto de investigação que permite conhecer e corresponder adequadamente àdiversidade linguística existente nas escolas portuguesas, sobretudo do ensino básico.

O projecto tem como objectivos:

  1. Levantamento e análise das principais problemas na aquisição do Português por parte de alunos com outras línguas maternas;
  2. Criar linhas de orientação dirigidas aos professores;
  3. Produzir materiais didácticoscapazes de melhorar a competência em língua portuguesa desses alunos;
  4. Sensibilizar a comunidade escolar para a riqueza do multilinguismo na escola;
  5. Valorizar as línguas maternas dos alunos.

Ver, na página do ILTEC, os«Textos de divulgação do Projecto»:
  • "Recomendações ao Ministério da Educação", Maria Helena Mira Mateus, com a colaboração da equipa do Projecto
  • "Relatório final"
  • «A Diversidade Linguística em Portugal», por Dulce Pereira
  • «Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa», comunicação apresentada in Colóquio sobre Políticas de Língua e Diversidade, 7.11.2006, Lisboa, FCG.

RECURSOS:


ILTEC (2008), Diversidade Linguística na Escola Portuguesa, Ed. literária: Glória Fischer, Dulce Pereira, Maria Helena Mira MateusLisboa, FCG.
Este livro foi lançado a 20.02.2008 na Fundação Calouste Gulbenkian. Apresenta os principais resultados do Projecto com o mesmo nome, desenvolvido no ILTEC entre 2003 e 2007.
Os conteúdos do livro foram previamente divulgados em dois CD-ROM (ver em baixo).
O livro pode ser adquirido na livraria da FCG. V. também o blogueLEITUR@Gulbenkian.

Em Nov. de 2005, foi lançado um CD-ROM com os primeiros resultados do Projecto.

Neste CD encontram-se:
  • os principais dados obtidos a partir do inquérito aplicado em escolas do 1.º e 2.º ciclos de ensino básico da Área Metropolitana de Lisboa em Junho de 2003;
  • toda a metodologia usada para recolher as produções orais e escritas de crianças que têm como L1 o Crioulo de Cabo Verde, o Guzerate, o Mandarim e o Ucraniano;
  • informações de natureza linguística e sociolinguística das línguas em análise;
  • uma tipologia de modelos de ensino para a diversidade linguística; entre outros documentos
No dia 7.11.2006, o ILTEC e a FCG organizaram um Colóquio sobre Políticas de Língua e Diversidade. Foi apresentado, nesse dia, o segundo CD-ROM do projecto DLEP que contém:
  • a análise de um corpus de produções escritas e orais de alunos das quatro L1 referidas que frequentam o ensino básico da área metropolitana de Lisboa;
  • propostas de exercícios para o ensino do PLNM que visam treinar diversas modalidades (narrativa, vocabulário, ortografia, oralidade, actos elocutórios);
  • listas de vocabulário multilingues em português e nas quatro L1 referidas, que incidem sobre o vocabulário específico da casa e da escola;
  • textos de formação para os professores que oferecem: uma descrição de metodologias de ensino de Português em contextos de diversidade linguística; orientações para a avaliação diagnóstica de alunos de língua materna não portuguesa e uma descrição psicolinguística dos processos de compreensão e de produção de linguagem verbal.

Portefólio Europeu de Línguas


O Portefólio Europeu de Línguas (PEL) foi concebido pelo Conselho da Europa como instrumento de aplicação dos princípios do QECR.

Trata-se de um documento pessoal de auto-avaliação, que permite ao aprendente fazer a auto-regulação das suas aprendizagens e registar todas as aquisições linguísticas e experiências interculturais relevantes.

Este instrumento…

  1. Fomenta e apoia a aprendizagem de várias línguas, dentro e fora do sistema escolar;
  2. Desenvolve competências comunicativas e interculturais;
  3. Reflete as experiências de aprendizagem e as vivências interculturais adquiridas ao longo da vida pelo aprendente;
  4. Tem uma função informativa e uma função pedagógica, ao longo da aprendizagem;
  5. É propriedade do aprendente, mas pode ajudar o empregador a avaliar as competências linguísticas do trabalhador;
  6. Facilita a mobilidade;
  7. Promove a cidadania europeia;
  8. Valoriza a diversidade linguística.

O PEL é composto por três partes:

1ª. Passaporte de línguas
O Passaporte de Línguas é um registo das competências linguísticas, qualificações e experiências interculturais do seu portador.

As competências são definidas segundo os níveis de proficiência do QECR para as línguas: aprender, ensinar, avaliar.

A escala faz parte integrante do Passaporte de Línguas (Grelha para Auto-avaliação).
  • Os conteúdos do Passaporte são os seguintes:
  • perfil das competências nas várias línguas
  • resumo das experiências linguísticas e interculturais
  • registo de certificados e diplomas
2ª. Biografia de línguas
Esta parte…
  • documenta a história pessoal da aprendizagem linguística;
  • ajuda a definir metas de aprendizagem e
  • contém descritores que ajudam o aprendente a avaliar o seu desempenho linguístico e o seu progresso nas aprendizagens.
3ª. Dossier
O dossier contém vários tipos de trabalhos executados durante o processo de aprendizagem e certificados obtidos.



Portugal tem três modelos de PEL, todos acreditados pelo Conselho da Europa.



Trata-se de um modelo de Portefólio Europeu de Línguas concebido para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, acreditado após uma fase de experimentação numa rede de escolas em todo o país.
Foi apresentado no Congresso anual da APPI, em 4.05.2007 e experimentado numa rede de escolas de contextos sociais e geográficos diversificados (rede de experimentação) em que se verificou a existência de classes multiculturais, com boas práticas na introdução do Inglês como actividade de enriquecimento curricular. Após essa fase de experiência e adaptação, o portefóliofoiapresentado ao Conselho da Europa onde foi validado.

Consulte o documento de avaliação do processo de implementação: Questionário de Acompanhamento, DGIDC, 2007.


org. Gaspar ALBERTO, Lisboa: MEC, 2004.
(49 p. + folheto de divulgação).
 Modelo acreditado nº 20/2001,
atribuído ao ME português pelo Conselho da Europa.

Versão experimental: Portfolio europeu de línguas [Texto policopiado]: educação básica (2º e 3º ciclos): documento de trabalho, org. Alberto Gaspar et al., s.l., s.n., 2000. (35 folhas).


 org. Glória Fischer, Lisboa: MEC, 2004.
 (43 p. + Passaporte de línguas)
Modelo acreditado Nº 21/2001, 
atribuído ao MEC português pelo Conselho da Europa.


Complementarmente, no que concerne os modelos [ver quais], e com o objectivo de facilitar o processo de auto-avaliação de alunos falantes de outras línguas, foram concebidos: a grelha de auto-avaliação e os descritores do Portfolio Europeu de Línguas (10-15 anos) em: português, ucraniano, mandarim, crioulo de Cabo Verde.

QuaREPE

Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro – QuaREPE
Lisboa: DGE - MEC, 2005.



Escute a coordenadora da equipa que concebeu o quadro de referência, vendo o vídeo:


Conferencista: Maria José Grosso, FLUL
conferência online a 11-Mai-2011, 14:30
no âmbito da Webinar, org. DGIDC.



"O QuaREPE surge na sequência da publicação da Portaria n.º 914/2009, de 17 de Agosto, e apresenta linhas de orientação para a elaboração de conteúdos de ensino e de aprendizagem da língua portuguesa numa perspetiva de abertura e de flexibilidade suficientemente abrangentes para que a grande diversidade de públicos e de contextos possa ser contemplada."


"O quadro de referência aplica-se, fundamentalmente, aos alunos do ensino não superior, a viver em países cuja língua oficial não é o português, servidos ou não pela atual rede de cursos de língua e cultura portuguesas."

"Este documento privilegia um conceito de currículo construído por etapas, assente num plano que inclui as competências e as aprendizagens consideradas essenciais para os alunos, em cada nível de proficiência linguística (A1, A2, B1, B2 e C1)."

O QuaREPE tem como objetivos:

  1. desenvolver competências gerais em língua portuguesa;
  2. contribuir para a promoção da cidadania democrática;
  3. dotar a rede do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE) de um instrumento que permita a reflexão sobre práticas pedagógicas e educativas, para além de
  4. desenvolver a identidade plurilingue e pluricultural dos alunos.

Fonte: Ensino do Português no Estrangeiro, na página da DGIDC.


O QuaREPE é constituído por duas partes:

   

1. QuaREPE - Documento Orientador - GROSSO, Maria José (coord.), António Soares, Fernanda de Sousa e José Pascoal (2011, e em atualização). Lisboa: DGE.
2. QuaREPE - Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para a Avaliação - GROSSO, Maria José (coord.), António Soares, Fernanda de Sousa e José Pascoal (2011, e em atualização). Lisboa: DGE.

QECR




CONSELHO DA EUROPA
Porto: Asa, 2001.


O QECR fornece uma base comum para a elaboração de programas de línguas, linhas de orientação curriculares, exames, manuais, etc. na Europa.

Descreve exaustivamente aquilo que os aprendentes de uma língua têm de saber para serem capazes de comunicar nessa língua e que saberes e capacidades têm de desenvolver para serem eficazes na sua actuação.

A descrição abrange também o contexto cultural dessa mesma língua e define os níveis de proficiência que permitem medir os progressos em todas as etapas da aprendizagem ao longo da vida.








Programa Português para Todos (PPT)


Este programa é uma das modalidades de formação proporcionada pelo

que se destina aos cidadãos imigrantes adultos,

visando dar-lhes acesso a um conjunto de conhecimentos indispensáveis à sua inserção na sociedade portuguesa.

No âmbito deste Programa, existe um conjunto de acções de formação em língua portuguesa
com o objetivo de promover a proficiência em língua portuguesa
e o conhecimento dos direitos básicos de cidadania,
entendidos como componentes essenciais de um adequado processo de integração.



Do site do IEFP:

Objectivos

O Programa Português para Todos (PPT) visa facultar à população imigrante, residente em Portugal, que comprove não possuir nacionalidade portuguesa e que apresente uma situação, devidamente, regularizada de estadia, permanência ou residência, o acesso a um conjunto de conhecimentos indispensáveis a uma inserção de pleno direito na sociedade portuguesa, promovendo a capacidade de expressão e compreensão da língua portuguesa e o conhecimento dos direitos básicos de cidadania, entendidos como componentes essenciais de um adequado processo de integração, através de um conjunto de acções de formação em língua portuguesa.

Destinatários

Consideram-se destinatários das acções de formação a desenvolver no âmbito deste Programa, os cidadãos imigrantes adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, activos empregados ou desempregados e com situação regularizada em Portugal.

Certificação

  • Certificado de Utilizador Elementar de Português Língua Estrangeira - Obtido na sequência da conclusão com aproveitamento do percurso formativo A. Este Certificado garante a dispensa da realização da prova de nacionalidade.
  • Certificado de Português para Fins Específicos - Obtido na sequência da conclusão de um percurso de Português Técnico.

Consulte aqui a
na Rede de Centros do IEFP, I.P.

Estrutura Curricular

Percurso 1

Língua Portuguesa – Nível A1
Duração
(em Horas)
Eu e a minha rotina diária
25
Hábitos alimentares, cultura e lazer
25
O corpo humano, saúde e serviços
25
Língua Portuguesa – Nível A2
Duração
(em Horas)
Eu e o mundo do trabalho
25
O meu passado e o meu presente
25
Comunicação e vida em sociedade
25
Total de horas do percurso (A1 e A2):
150 Horas

Percurso 2

Português Técnico
Duração
(em horas)
Português técnico aplicado à área do Comércio
25 Horas
Português técnico aplicado à área da Hotelaria e Restauração
25 Horas
Português técnico aplicado à área de Cuidados de Beleza
25 Horas
Português técnico aplicado à área da Construção Civil e Engenharia Civil
25 Horas



Recursos


  1. O Português para Falantes de Outras Línguas:o utilizador elementar no país de acolhimento, Maria José Grosso, Ana Tavares e Marina Tavares, Lisboa, ANQ /DGIDC /IEFP., 2008.
  2. O Português para Falantes de Outras Línguas:o utilizador elementar no país de acolhimento - Sugestão de Actividades e Exercícios, Maria José Grosso, Ana Tavares e Marina Tavares, Lisboa, ANQ /DGIDC /IEFP., 2008.
  3. Manual de Português Técnico aplicado à área da Construção Civil e Engenharia Civil,no âmbito do programa PPT, Elisabete Gonçalves e Jaime Galinha, Lisboa, IEFP, 2009.
  4. Manual de Português Técnico aplicado à área da Hotelaria e Restauração,no âmbito do programa PPT, Eugénia Ferro Beça e Maria isabel Ramalho Galvão, Lisboa, IEFP, 2009.
  5. Manual de Português Técnico aplicado à área do Comércio, no âmbito do programa PPT, António Ricardo e Dália de Sousa, Lisboa, IEFP, 2009.
  6. Manual de Português Técnico aplicadoa área dos Cuidados de Beleza, no âmbito do programa PPT, Inês Martins e Inês Pato, Lisboa, IEFP, 2009.